Como em qualquer jogo, também neste podemos inventar as nossas próprias regras desde que todos os que vão jogar estejam de acordo. A Caixa de Tempo foi inventada para adultos e crianças reservarem um espaço da sua vida para brincarem juntos, por isso, esta é a única regra que não pode mudar.
Adultos e crianças precisam de brincar em conjunto e, muitas vezes, o tempo que corre nas nossas rotinas não nos deixa espaço para isso. Por este motivo, foi inventado um tempo com mais força que, por ser bem organizado, consegue “enfiar-se” no meio de tudo o que há para fazer, permitindo que adultos e crianças encontrem espaço nos seus tempos para estarem mais juntos.
Qualquer adulto que tenha uma criança para brincar, pode jogar! O pai e a mãe com o filho, o avô e a avó, só o pai, só a mãe, a tia, o padrinho ou aquele amigo grande mesmo especial…
Saem vencedores todos os que conseguirem entregar-se a um tempo sem relógio - apenas durante o tempo marcado - de alma e coração, sem o peso das responsabilidades e de todas as tarefas que desempenham no dia-a-dia.
Partilhar e descobrir o prazer de apenas estar é o desafio, independentemente da tarefa combinada. Neste tempo, todos têm a mesma idade e os corações falam a mesma linguagem: a dos afectos e da descoberta, onde cada um pode mostrar-se exactamente como é! São momentos para descobrir os medos e os talentos, inventar novas experiências e aprender a rir de nada. É o espaço para conversar, para amuar, para nos zangarmos e depois fazer as pazes.
É um tempo sem tempo, aquele que está aqui guardado, para se poder oferecer.

Mais Regras
Num tempo sem tempo, quanto menos regras houver, melhor!
Assim, aqui ficam apenas indicações para que não haja batota. As cartas divididas por meses podem ser propostas em qualquer altura e as suas tarefas têm que ser agendadas no máximo dentro de 48h. Podem ser marcadas, no caso dos passeios, para o fim-de-semana que der mais jeito.
As cartas Especiais são mais complicadas… há umas que podem ser usadas todos os dias e há outras que, cada família, vai descobrir a melhor forma de as usar. É a imaginação e a vontade de partilhar quem dita as regras.

Felizmente, nenhum de nós é perfeito e, por isso, todos vamos errar. Aceitar o desafio de melhorar constantemente as nossas limitações é a meta.